Ó meu palácio líquido e imenso
De torreões de espuma imaculada,
Todo bordado em renda recortada
Sobre esse fundo de um azul intenso...
São muralhas instáveis que condenso
Nesta imagem recorrente e inspirada
Que surge deste olhar-te e estar calada
Na profunda atenção que te dispenso...
Morada de sereias e tritões!
Estranha fauna deste imaginário
Eterno e colectivo ou irreal
Que habita para além desses portões
Que invento para ti, ó meu sacrário
Feito de sonhos e água com sal...
(Imagem retirada da Internet)
NOTA - Este é o segundo soneto com que concorri aos Jogos Florais.
Maria João B. Sousa
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