
Ó meu palácio líquido e imenso
De torreões de espuma imaculada,
Todo bordado em renda recortada
Sobre esse fundo de um azul intenso...
São muralhas instáveis que condenso
Nesta imagem recorrente e inspirada
Que surge deste olhar-te e estar calada
Na profunda atenção que te dispenso...
Morada de sereias e tritões!
Estranha fauna deste imaginário
Eterno e colectivo ou irreal
Que habita para além desses portões
Que invento para ti, ó meu sacrário
Feito de sonhos e água com sal...
(Imagem retirada da Internet)
NOTA - Este é o segundo soneto com que concorri aos Jogos Florais.
Maria João B. Sousa
Clique no link em baixo para ver o blog da autora
http://poetaporkedeusker.blogs.sapo.pt/73290.html
Pois bem, reconheço que a ideia não partiu de mim. Não posso porfém reconhecer que tenha cometido qualquer erro. Apenas não me veio à ideia, confesso!
E porque não, procedermos à correcção do esquecimento agora mesmo?
Mas já que a ideia não foi minha, achei de bom tom que fosse a autora a escolher que poema gostaria de ver no blog poetasdeaalmeirim.
Fico à espera.
Bjs
João
Não houve qualquer censura ao esquecimento; eu apenas brinquei... Mas se me quere levar, faça favor, mas o joão escolhe...
Também não sei, a nível informático, como vou até ao seu blogs e me planto lá! Com amizade, é melhor desistir. Mas agradeço encantada!
Beijos,
Maria Luísa
Escolha dificil mas, escolha feita. Não está assinado, mas presumo que seja da tua autoria.
Se acaso não for agradeço que me alertes.
bjs
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